O que saber sobre a amamentação

Como se preparar para a amamentação?

A amamentação é um dos momentos mais importantes da maternidade, trazendo inúmeros benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe. Mas, apesar de ser um processo natural, amamentar pode gerar dúvidas e inseguranças, especialmente para quem está vivendo essa experiência pela primeira vez. Preparar o corpo e entender como funciona a produção de leite pode tornar essa fase mais tranquila e prazerosa. Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber para se preparar para a amamentação.

Qual a importância da amamentação para mãe e para o bebê

Para o bebê, a amamentação é essencial. O leite materno contém anticorpos que protegem contra infecções e doenças, facilita a digestão e contribui para o desenvolvimento neurológico. Ainda, estudos mostram que bebês amamentados têm menor risco de desenvolver alergias, diabetes tipo 2 e obesidade.

Para a mãe, amamentar ajuda o útero a retornar ao seu tamanho normal, reduz o risco de hemorragia pós-parto e pode diminuir as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário. Além disso, a amamentação também libera ocitocina, um hormônio que promove o bem-estar emocional e fortalece o vínculo com o bebê.

Como o corpo se prepara para a amamentação?

A preparação do corpo para a amamentação começa ainda na gestação. Assim, durante a gravidez, os hormônios progesterona e estrogênio estimulam o crescimento das glândulas mamárias. As aréolas e mamilos tendem a ficar mais escuros e sensíveis, e pode haver a produção de colostro — o primeiro leite, rico em anticorpos e nutrientes, que será oferecido ao bebê logo após o nascimento.

Quais as fases da amamentação

A amamentação acontece em três fases principais:

  • Colostro: produzido nos primeiros dias após o parto, é um líquido espesso e amarelado, extremamente nutritivo e fundamental para a imunidade do bebê.
  • Leite de transição: surge entre o terceiro e o quinto dia pós-parto. É um leite mais abundante e com composição intermediária, adaptando-se às necessidades do recém-nascido.
  • Leite maduro: estabelecido cerca de duas semanas após o parto, é o alimento que sustentará o bebê pelos primeiros meses de vida, oferecendo uma combinação ideal de água, proteínas, gorduras, vitaminas e carboidratos.

Como preparar o corpo para a amamentação?

Alguns cuidados durante a gestação e logo após o parto podem facilitar o início da amamentação:

Busque informação de qualidade

Participar de cursos de gestante, conversar com especialistas ou frequentar rodas de apoio sobre amamentação ajuda a entender como funciona a produção de leite, como é a pega correta e o que fazer diante das dificuldades. Lembre-se: quanto mais informada a mãe estiver, mais segura se sentirá para enfrentar os desafios do início.

Mantenha a higiene adequada dos seios

A limpeza diária deve ser feita apenas com água, sem o uso de sabonetes, óleos ou cremes na região dos mamilos. Isso porque produtos de limpeza podem ressecar a pele e favorecer o surgimento de fissuras durante a amamentação.

Cuide da hidratação e da alimentação

Beber água regularmente e manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, proteínas e minerais, é essencial para a produção de leite. Afinal, o corpo precisa de energia e nutrientes para atender às necessidades do bebê e da mãe.

Fortaleça a pele dos mamilos

Expor os seios ao sol, de forma controlada (antes das 10h ou após as 16h, por alguns minutos), ajuda a fortalecer a pele e reduzir o risco de rachaduras. Além disso, utilizar sutiãs de algodão, que não apertem, também contribui para o conforto e saúde das mamas.

Prepare-se emocionalmente

É importante lembrar que a amamentação é um processo de aprendizado. Assim, ter paciência, respeitar o próprio corpo e buscar a ajuda de sua obstetra e de uma consultora de amamentação ao menor sinal de dificuldade pode fazer toda a diferença.

O que não fazer durante a amamentação?

Algumas práticas podem comprometer a amamentação ou até prejudicar a saúde do bebê. Veja o que deve ser evitado:

  • Evitar o uso precoce de bicos artificiais: oferecer mamadeiras e chupetas nos primeiros meses pode causar a chamada “confusão de bicos”, em que o bebê tem dificuldade para mamar corretamente no seio. Isso pode reduzir a eficácia da sucção, prejudicar a aprendizagem da “pega” e, consequentemente, diminuir a produção de leite.
  • Não oferecer outros alimentos ou fórmulas sem orientação médica: nos primeiros seis meses, o leite materno é o alimento exclusivo recomendado. Assim, introduzir fórmulas, chás ou água sem necessidade pode atrapalhar a produção de leite e expor o bebê a riscos de alergias ou infecções. Dessa forma, havendo o desejo ou necessidade de recorrer à fórmulas, converse antes com sua obstetra e também com o pediatra para receber orientações.
  • Evitar a automedicação: muitos medicamentos são transferidos para o leite materno. Por isso, qualquer remédio, mesmo os considerados “naturais” ou “inofensivos”, só deve ser utilizado com prescrição médica específica para lactantes.
  • Não insistir em posições desconfortáveis: encontrar uma posição confortável para amamentar é essencial. Assim, posturas forçadas podem gerar dor, fissuras nos mamilos e até mastite. Se houver dificuldades, o ideal é buscar orientação com uma consultora de amamentação.

Ficou alguma dúvida sobre amamentação? Entre em contato com a gente ou mande sua pergunta pelo Instagram da UnihClinic.

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