É muito comum atender gestantes no início da gravidez assustadas porque não sabiam que estavam grávidas e tingiram o cabelo, usaram medicamentos ou ingeriram bebida alcoólica.
À exceção das gestações que não foram planejadas, as mulheres precisam iniciar o pré-natal antes de engravidar. A atitude tem até um nome: consulta pré-concepcional.
A consulta pré-concepcional é importante para avaliar o organismo da mulher como um todo – e o quão pronto ele está para receber um bebê. São verificados vários componentes que são passíveis de mudanças antes de engravidar, como tabagismo e excesso de peso; orientações sobre o que evitar e que remédios podem ou não ser utilizados, além de vacinações e exames laboratoriais. Por exemplo, se a paciente não estiver vacinada para a rubéola, deverá ser orientada sobre a imunização e o tempo que deverá esperar antes de engravidar. Se for suscetível à toxoplasmose, será orientada sobre mudanças nos hábitos para evitar a doença.
A história pessoal e familiar do casal também será analisada durante a consulta pré-concepcional, verificando-se possibilidades de doenças hereditárias e genéticas.
É neste momento ainda que o médico orientará sobre a suplementação com ácido fólico, que deve começar pelo menos três meses antes da concepção – momento em que engravida.
Por fim, a consulta também permite que você já conheça melhor e comece uma relação de confiança com o obstetra que a acompanhará durante todo o período mágico que está por vir.